Os atendimentos do espaço médico Verde Vida iniciaram durante a pandemia, com a abertura do espaço físico no edifício Twin Towers, no centro de São Bernardo. Dessa forma, a clínica abre suas portas com mais de mil pacientes atendidos de diversos estados do Brasil e até do exterior, como da Argentina e de Portugal.

A maioria dos pacientes é formada por pessoas que não conseguiram uma boa resposta utilizando as medicações tradicionais, com condições de saúde das mais diversas: fibromialgia, transtorno de ansiedade, dor crônica, autismo, doença de Alzheimer, entre outras.

A ANVISA já permite a importação de medicações derivadas de Cannabis desde 2014, com a fabricação e comercialização por laboratórios nacionais autorizada desde 2019.

Apesar disso, dos mais de 500 mil médicos brasileiros, menos de 4 mil já prescrevem esse tipo de medicação.

Responsável Técnico – Dr. Ronaldo José de Oliveira Correia – CRM-SP 119542

– Mestre em Inovações no Ensino em Saúde (USCS)
– Docente da faculdade de medicina da Universidade de São Caetano do Sul (USCS)
– Médico formado pela faculdade de medicina do centro universitário Barão de Mauá

A cada dia que se passa, mais pacientes procuram informações sobre o uso médico do Canabidiol (CBD), Tetrahidrocanabinol (THC), outros fitocanabinóides e Cannabis (maconha) medicinal em geral.

É importante, em primeiro lugar, deixar claro que o uso MEDICINAL da Cannabis não possui qualquer relação com o uso recreativo da planta. 

Outra dúvida frequente é sobre quais doenças que podem ter impacto positivo com o uso desse tipo de medicação. As mais frequentes são:

  • Fibromialgia
  • Dor Neuropática
  • Dores crônicas e geral
  • Autismo
  • Epilepsia de difícil controle
  • Doença de Alzheimer
  • Doença de Parkinson
  • Caquexia
  • Depressão
  • Transtorno de ansiedade generalizada (Pânico)
  • Controle dos efeitos adversos do tratamento do câncer

Importante esclarecer que de acordo com as melhores práticas médicas baseadas nas evidências científicas atuais, a Cannabis medicinal nunca é a primeira opção de tratamento. Isso quer dizer que essa alternativa de tratamento é para pacientes que já tentaram as medicações de uso padrão, mas que não obtiveram bons resultados (ou tiveram muitos efeitos adversos com as medicações habituais).

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